Foi iniciado na última sexta-feira (07/fev), em Formosa do Rio Preto, o processo licitatório para contratação de empresa especializada na execução da obra de urbanização da Orla Fluvial Leste do Rio Preto e a da construção de ponte em estrutura mista aço-concreto armado ligando o Centro da cidade, na margem esquerda do rio,  com o bairro bairro Santana, na margem direita.

Participaram do procedimento seis empresas do ramo de construção civil dos municípios de Salvador, São Paulo, Barreiras e Formosa do Rio Preto, das quais duas foram habilitadas. O processo se encontra suspenso, para apreciação de recursos e será posteriormente remarcada a data de divulgação dos resultados das propostas.

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A construção da nova ponte e a urbanização da orla do Rio Preto, obras a serem realizadas pela Prefeitura do Município, é um sonho da população local. A expectativa é que as intervenções, além de oferecerem comodidade aos moradores da cidade, possa também fomentar o turismo no município, gerando emprego e renda.

Mais ruas estão sendo pavimentadas em Formosa do Rio Preto. A Prefeitura, por meio da Secretaria de Infraestrutura, realizou o serviço de pavimentação asfáltica e colocação de meio-fio no final da Avenida Joaquim Augusto da Silva, no Centro, entre os cruzamentos com a Avenida do Cruzeiro e Avenida Matriz, dando acesso ao trecho conhecido como “Rua do pau-brasil”, na Avenida Matriz. A obra é uma parceria com o Consid.

“É mais uma ação da nossa gestão para melhoria da infraestrutura do município. Não medimos esforços para executar trabalhos que elevam a qualidade de vida das pessoas. Seja com recursos próprios ou com parcerias, o trabalho não para”, declarou o prefeito Termosires Neto.

De acordo com o gestor ainda, tão logo haja condições de tempo, o governo municipal concluirá a pavimentação da Rua Jorge Correia; já foi assinada ordem de serviço para pavimentação de diversas ruas do Projeto nas imediações da pracinha do bairro (através de emenda parlamentar do deputado Cacá Leão) e também está a caminho asfalto para a Avenida Joaquim Augusto da Silva desde a construção do novo hospital até o aeroporto, em parceria com o governo do estado, por meio da Seinfra, e o Consid.

Devotos, admiradores e simpatizantes celebraram o 2 de fevereiro com muita festa na orla do cais de Barreiras. Tradicionalmente, os filhos, filhas de santos e entidades religiosas se reuniram às margens do Rio Grande para referendar as rainhas das águas. O cortejo fluvial aconteceu ao final do dia, levando os cestos cheios de presentes como flores, perfumes, ervas frescas, frutas e renovação de pedidos.

Seguindo o ritual, as imagens das orixás foram entregues às mães de santo e aos seguidores que saíram em cortejo terrestre até a Praça Landulfo Alves, lá foram colocadas no altar dando andamento aos tradicionais ritos. Pelo quarto ano consecutivo, a Prefeitura de Barreiras instalou uma grande estrutura para a Festa de Iemanjá, além da ornamentação em pontos estratégicos, também foi montado o altar de celebrações e o palco de shows para apresentação do cantor Bosco Fernandes.

“O dia de hoje, dedicado à Iemanjá e a Oxum já faz parte do calendário do município, é uma festa realizada pelos terreiros de Umbada e Candomblé e conta com total apoio da Prefeitura de Barreiras. Entendemos que o nosso papel também é esse, de fomentar a cultura e praticar o respeito, especialmente para esse momento, às raízes africanas. Foi uma festa muito bonita, tivemos a participação de sete terreiros e simpatizantes dessa fé, tivemos ainda o apoio integral das secretarias de Meio Ambiente, Infraestrutura, saúde, da Polícia Militar, Guarda Municipal, Cootrans, Corpo de Bombeiros e da equipe da Marinha do Brasil”, pontuou Lucas Barreto.

Pensando na importância da festa para muitos munícipes de Barreiras, a Prefeitura em parceria com a Marinha do Brasil, realizou em setembro de 2019, a Formação de Aquaviários, cujo objetivo também foi evitar acidentes na utilização de embarcações no dois de fevereiro. O curso viabilizado através da Agência Fluvial da Marinha de Bom Jesus da Lapa formou 32 novos Marinheiros Fluviais Auxiliares que já nesse ano colocaram em prática as teorias abordadas como Poluição e Meio Ambiente, Navegação, Motores, Combate a Incêndio, Sobrevivência do Náufrago e Primeiros Socorros.

“É uma satisfação muito grande em participar de uma festa como essa e perceber que o curso foi bastante proveitoso, uma vez que todas as embarcações inscritas estavam com condutores habilitados pela Marinha, esse objetivo foi alcançado. Participamos no apoio com nossa equipe durante toda a festa para que, se preciso, servir à população em decorrência de algum acidente”, destacou o Capital Mateus.

A festa às rainhas das águas contou também com a participação da vice-prefeita de Barreiras, Karlúcia Macêdo, da secretária de educação, cultura, esporte e lazer Cátia Alencar, subsecretária de Emília Moreno, diretor de cultura Lucas Barreto e dos vereadores João Felipe e Cézar da Vila. O babalorixá Luciano Daomé comemora pelo segundo ano o dia de Iemanjá em Barreiras e ficou encantado com a organização. “Esse é um momento de luta, resistência, amor e muita união. Essa festa está muito bonita e bem organizada, agradecemos por essa atenção especial da Prefeitura e também pela graças alcançadas esse ano”, destacou.

Por quase 1 hora a parte central de Barreiras enfrentou, na noite de domingo (02|fev), uma forte chuva com raios e rajadas de vento.

Das avenidas Cleriston Andrade, Antonio Carlos Magalhães e José Bonifácio, passando pelo cais do Rio Grande, até o Parque Novo Tempo, entre Barreirinhas e São Pedro, a natureza deixou um rastro de destruição.

Além da inundação de casas e empresas, placas publicitárias, postos de combustíveis, tendas móveis, árvores e postes foram danificados em vários locais da cidade.

O pico do pé d’água, de acordo com informações dos mapas do Instituto Nacional de Meteorologia do Brasil (Inmet), com ventos de 92 km de velocidade, ocorreu por volta das 22h.

O fenômeno começou a se formar às 18h, na região de Roda Velha, em São Desidério, conforme a primeira imagem acima feita no fim da tarde no quilômetro 88 da rodovia BA 463 e no primeiro mapa do Inmet, também acima.

Projeto do deputado federal Subtenente Gonzaga (PDT-MG)  acrescenta a “ação popular” à lista dos mecanismos de participação direta na democracia. Trata-se de um meio processual a que tem direito qualquer cidadão que deseje questionar judicialmente a validade de atos que considera lesivos ao patrimônio público.

Atualmente, conforme o texto constitucional, a soberania popular deve ser exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto por meio de plebiscito, referendo e iniciativa popular.

A proposta tramita na Câmara dos Deputados. O parlamentar argumenta que a ação popular é uma alternativa eficaz para a proteção de bens de uso comum da população. Segundo o Gonzaga, a medida permitirá “ao povo, de forma direta, exercer a função fiscalizatória do Poder Público”.

Subtenente Gonzaga diz ainda que, apesar de o instrumento estar previsto no artigo 5º da Constituição, que permite a qualquer cidadão propor ação popular para anular ato lesivo ao patrimônio público, introduzi-la entre os mecanismos de soberania popular reforça a democracia direta.

Inicialmente, a PEC será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania quanto a seus aspectos constitucionais e jurídicos. Se admitida, será examinada por uma comissão especial a ser criada e votada em dois turnos pelo Plenário da Câmara.

Depois do carnaval
O governador Rui Costa vai reunir no início de março, após o período carnavalesco, seus correligionários em Barreiras a fim discutir as eleições municipais. Do encontro deve sair o nome do candidato a prefeito do município. Participarão do encontro os deputados Antonio Henrique Júnior, Jusmari Terezinha e Carlos Tito, além do ex-prefeito Antonio Henrique.

Suplente em ação
O deputado federal Carlos Tito desfila pelo Congresso Nacional com o ex-deputado João Caldas, pai do deputado federal JHC, de Alagoas. Caldas é pai de Dr. João, primeiro-suplente do Avante na Bahia, legenda de Tito. O parlamentar oestino tem dito a pessoas próximas que no fim de maio pedirá licença do cargo, deixando a vaga aberta para João.

Vice do coração
A atual primeira-dama do município de Formosa do Rio Preto, Ronubia Setúbal, é apontada como a possível companheira de chapa do pré-candidato a prefeito da cidade, Bira Lisboa. Ronubia pode substituir outra mulher no cargo, Verônica Lisboa, vice-prefeita de Termosires Neto. Verônica é esposa de Bira.

De volta
A ex-vereadora e ex-vice-prefeita de Barreiras, Nilza Lima, é uma das apostas do PT para ocupar uma das 19 cadeiras na Câmara de Vereadores do município a partir de janeiro de 2021. Nilza se afastou das urnas em 2008, quando disputou o cargo de prefeita de Barreiras. Naquele ano a professora obteve 4.511 votos.

Após a realização de um evento onde Oziel Oliveira, prefeito de Luís Eduardo Magalhães, apresentou a liberação para que seja realizada a licitação do hospital municipal, a sua esposa e deputada estadual, Jusmari Oliveira, deu uma entrevista numa rádio local onde informou que a obra não será concluída em 2020.

Ao que tudo indica, o prazo entre o início da obra e a entrega do equipamento parece não ter ficado claro, e nem combinado, entre o casal Oliveira.

Outra afirmação feita pela esposa do prefeito durante a sua entrevista, foi que o recurso para a construção do hospital já se encontra “na conta da prefeitura”. Segundo o site oficial da prefeitura de Luís Eduardo Magalhães, somente no dia 02 de dezembro o prefeito esteve no Desenbahia, acompanhado da sua esposa Jusmari Oliveira, para apresentar o Projeto de Construção do Hospital Geral de Luís Eduardo Magalhães.

Todos sabem que entre a conclusão do Projeto e a liberação do recurso “na conta” da prefeitura, ainda existe um longo caminho a ser percorrido. É impossível que às vésperas de um recesso de final de ano e um início de um novo ano fiscal, um recurso dessa monta “já esteja na conta” como afirmou em sua entrevista a esposa do prefeito, Jusmari Oliveira.

O que a população não entende é por que este hospital municipal nunca saiu do papel. Na sua primeira candidatura a prefeito em 2000, Oziel Oliveira prometeu a construção deste importante equipamento de saúde. O mesmo aconteceu em 2004; novamente o hospital virou uma promessa. Em 2016, novamente em um palanque, ele afirmou que “acabarei o meu mandato com o hospital funcionando”.

Após três anos à frente da prefeitura, e sem prazo para cumprir a sua promessa, mais uma vez a população deverá ficar sem o hospital. E quem afirma isso é a sua esposa, e deputada, após ser perguntada sobre a conclusão da obra em sua entrevista Moderna FM. “Não… não. Pronto e construído não”.

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Os portais de notícias ZDA, de Barreiras, e O Expresso, de Luís Eduardo Magalhães, em parceria com o Instituto Insight, publicam nos próximos meses uma rodada de pesquisas de satisfação popular sobre a gestão nos 8 maiores municípios dos territórios de identidade Bacia do Rio Grande, Velho Chico e Bacia do Rio Corrente.

A Bacia do Rio Grande compreende os municípios de Angical, Baianópolis, Barreiras, Buritirama, Catolândia, Cotegipe, Cristópolis, Formosa Do Rio Preto, Luís Eduardo Magalhães, Mansidão, Riachão Das Neves, Santa Rita De Cássia, São Desidério, Wanderley.

O Velho Chico é formado por Barra, Bom Jesus da Lapa, Brotas de Macaúbas, Carinhanha, Feira da Mata, Ibotirama, Igaporã, Malhada, Matina, Morpará, Muquém do São Francisco, Oliveira dos Brejinhos, Paratinga, Riacho de Santana, Serra do Ramalho, Sítio do Mato.

Já a cidades de Brejolândia, Canápolis, Cocos, Coribe, Correntina, Jaborandi, Santa Maria da Vitória, Santana, São Felix Do Coribe, Serra Dourada, Tabocas do Brejo Velho integram o território do Rio Corrente.

O primeiro município estudado nessa série é Ibotirama, cidade com aproximadamente 30 mil habitantes, distante cerca de 650 quilômetros da capital do Estado, Salvador.

Quando perguntado “em sua opinião, a Prefeitura deste município vem cumprindo com suas atribuições?”, para 83,49% dos entrevistados, com idade entre 16 e 60 anos, é a resposta é Sim.

Na questão “Como você avalia a atual gestão?”, o governo do prefeito de Ibotirama, Terence Lessa, alcança 20,19% de Ótimo; 64,04% de Bom; 7,89% de Ruim; e 7,89% de Péssimo.

Em novembro de 2019, o site Bahia Notícias divulgou pesquisa de avaliação do governo Terence realizada pelo Instituto Séculos. Na ocasião, 22,35% disseram que a gestão municipal era Ótima; 61,45% dos entrevistados avaliavam o governo como Bom; 8,57% Ruim; e 7,64% péssimo.

Apontada como um dos principais problemas dos governos por todo o Brasil no que diz respeito aos serviços públicos, a área da saúde em Ibotirama é avaliada positivamente no que tange à atenção básica, tendo cobertura de 100% da população.

O reflexo disso é que para 64,98% da população local a municipalização do Hospital Regional de Ibotirama resultou em melhorias, enquanto que 23,03% disseram que nada mudou com a nova administração.

A pesquisa ouviu 317 pessoas – 43,53% homens e 56,47 mulheres – entre os dias 21 e 22 de janeiro, em áreas urbanas e rurais, de todos os segmentos sócio-econômicos e demográficos do município.

O fazendeiro Francesco Canepelle, a empresa C-Vale e um piloto agrícola foram condenados de forma inédita pela Justiça Federal do Mato Grosso do Sul a pagarem conjuntamente R$ 150 mil à comunidade indígena Tey Jusu, da etnia guarani kaiowá. Em 2015, os indígenas receberam uma chuva do agrotóxico Nativo, da Bayer, aplicado por um avião que pulverizava o fungicida em uma plantação de milho. Crianças e adultos foram intoxicados, sofreram dores de cabeça e de garganta, diarreia e febre. “Eu e toda minha família estávamos junto na hora. O filho do meu cunhado passou mal, intoxicado com veneno, teve que levar pro hospital”, conta Naldo Damiel, de 55 anos, membro e porta-voz da comunidade Tey Jusu, localizada em Caarapó, no Mato Grosso do Sul. Os indígenas filmaram a pulverização e no vídeo, levado ao Ministério Público Federal, foi possível ler o prefixo da aeronave. Em pouco mais de quatro anos na região, os indígenas construíram plantações de mandioca, milho, feijão, amendoim, batata doce e abóbora. Leia a reportagem completa de Pedro Grigori, Agência Pública/Repórter Brasil.