O senador Bernie Sanders, líder das pesquisas para presidência dos Estados Unidos da América, denunciou, nesta quarta-feira (26|jan), o comportamento do seu principal concorrente, o titular do cargo Donald Trump, depois que a campanha de reeleição do presidente entrou com um processo por difamação contra o jornal New York Times por uma crítica.

“Sejamos claros”, disse Sanders em comunicado, “temos um presidente que acredita estar acima da lei e pode fazer e dizer o que quiser, sem consequências. Donald Trump ignorou a Constituição, desconsiderou a vontade do Congresso e atacou o Judiciário.”

O presidente, continuou Sanders, “chamou a imprensa de ‘inimigo do povo’ e agora está tentando desmantelar o direito à imprensa livre na Primeira Emenda – trecho da Constituição dos EUA – processando o New York Times por publicar uma coluna de opinião sobre seu relacionamento perigoso com a Rússia”.

A Freedom of the Press Foundation, entidade que defende a liberdade de imprensa, caracterizou o processo como apenas a “mais recente escalada nos ataques de Trump ao jornalismo”.

A Primeira Emenda constitucional do império ao norte do continente, adotada no ano de 1791, diz que, entre outras coisas, o “congresso não deverá fazer qualquer lei ou restringir a liberdade de expressão, ou da imprensa”. O exercício de conviver às turras com quem pensa diferente é mais que uma reação autoritária de Trump, é um método. Tal receita é empregada de igual forma no Brasil sem adição ou retoque pela família Bolsonaro.

Um grupo de ricos de verdade (gente que vai e vem de casa para o trabalho todos os dias de helicóptero) assinou uma carta aberta em que defende que os novos dólares gerados em rendas tributárias não venham da classe média e das rendas mais baixas e sim dos que são financeiramente mais afortunados. A ideia, assinada por 19 ricaços entre os quais George Soros, Abigail Disney, Chris Hughes e a família Pritzker, é entregar a mensagem aos candidatos a presidente dos Estados Unidos da América nas eleições de 2020. O grupo quer a criação de um imposto específico para os mais ricos. Os principais concorrentes do presidente Donald Trump, que deve disputar a reeleição, os democratas Bernie Sanders, Joe Biden, Elizabeth Warren, Kamala Harris e Pete Buttigieg colocaram a questão dos impostos entre suas prioridades. As informações são de Sandro Pozzi, de El País.

Eu daria qualquer coisa para ver gente como Jorge Paulo Lemann e Beto Sicupira (Ambev), a família Moreira Salles (Unibanco), os irmãos Marinho (Rede Globo), Eduardo Savarin (Facebook), Alfredo Egydio Arruda Villela Filho (Itaú), Abilio Diniz (Pão de Açucar), André Esteves (Banco BTG) ou Luciano Hang (lojas Havan) fazendo o mesmo no Brasil.

Fernando Machado