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Igrejas inclusivas, que acolhem LGBTs, ganham espaço pelo país

27 de dezembro 2019

O repórter e cronista Fellipe Aníbal, do Portal Plural, escreve para revista Piauí sobre Cristoffer Zilotti (imagem), pastor homossexual que foi abandonado pela família após tratamento para “cura gay” e que hoje comanda a Comunidade Cristã Abraça-me, em Curitiba, no Paraná. De doutrina presbiteriana, a igreja é uma das cinco na capital paranaense classificada como inclusiva – que acolhem gays, lésbicas e transexuais que querem expressar sua fé.

De acordo com a publicação, a organização não-governamental Aliança Nacional LGBTI+ afirma que todas as 27 capitais de estados no Brasil tem, hoje, pelo menos um desses espaços religiosos. Apesar de os números serem dinâmicos, a entidade estima que a quantidade de igrejas inclusivas no país passe dos 150. “É um fenômeno forte, se você pensar que dez anos atrás era algo muito incipiente”, resumiu Cláudio Nascimento, coordenador-executivo do Grupo Arco-Íris.

Para o presidente da Aliança Nacional LGBTI+, Toni Reis, as igrejas tradicionais, na maioria das vezes, não adequam suas interpretações e excluem uma série de pessoas, principalmente o público LBGTI+. “Se formos tomar [a Bíblia] ao pé da letra, todos seríamos excluídos, porque não pode fazer sexo antes do casamento, não pode comer carne de porco, não pode comer camarão frito, não pode usar roupa de dois fios, não pode ter deficiência física, não pode tomar álcool… Mas a exclusão acaba caindo só sobre o homossexual, que é quem sofre na pele”, lamentou.

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