HOME

Onda de calor e baixa umidade marcam semana na maior parte do país

22 de agosto 2023

 

O inverno no Brasil será marcado por uma onda de calor nesta semana. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), prevê o predomínio de altas temperaturas, tempo seco e baixa umidade, em praticamente toda a semana, na maior parte do país, principalmente, em áreas centrais e no interior da Região Nordeste.

De acordo com o Inmet, até a próxima segunda-feira (28), praticamente em toda a Região Centro-Oeste uma massa de ar quente e seco permanecerá e deixará o tempo estável e sem chuvas. Além disso, continuarão a ser registrados baixos valores de umidade relativa do ar, que poderão ficar abaixo dos 20%, principalmente nos estados de Mato Grosso, Goiás e no Distrito Federal.

A previsão para a Região Nordeste é também de tempo seco e sem chuvas, além de baixos valores de umidade relativa, principalmente em áreas da região denominada de Matopiba, por abranger os estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, além do interior do Nordeste.

A Região Sudeste também terá tempo seco e sem chuvas, principalmente, em áreas do oeste de São Paulo, Triângulo Mineiro e norte de Minas Gerais. Ainda no norte de Minas Gerais, poderão ser registrados baixos valores de umidade relativa do ar, inferiores a 30%, até a sexta-feira (25).

No oeste da Região Sul, principalmente no Paraná, há previsão de tempo seco e sem chuvas em grande parte da semana. E na Região Norte, nos estados do Pará, Amapá e Tocantins há predomínio do mesmo tempo seco e sem chuvas.

Em entrevista à Agência Brasil, o meteorologista do Inmet Heráclio Alves disse que as altas temperaturas verificadas neste mês superaram as expectativas de um inverno já mais aquecido que os anteriores.
“Já tinha uma previsão para esse inverno ser mais quente do que o normal. Mas [as temperaturas] acabaram batendo o que estava previsto já no início da estação, de que seria um inverno realmente com temperaturas mais elevadas do que o normal”.

O meteorologista esclarece, no entanto, que é preciso aguardar o fim do inverno para fazer uma comparação mais consistente com os mesmos períodos dos anos anteriores.

Heráclio Alves também não relacionou as atuais altas temperaturas com o fenômeno natural El Niño, que provoca o aquecimento anormal das águas do Oceano Pacífico na sua porção equatorial e, assim, resulta em alterações no clima em parte da América do Sul. “Não é possível fazer essa relação [com El Niño], porque já existe um sistema típico que atua nesta época do ano. Por enquanto, só faremos a análise no final do fenômeno e vamos comparar com outros anos que tiveram também a ocorrência do El Niño para atestar se houve mesmo alguma relação com as temperaturas mais intensas”, explicou.

Chuvas
A previsão do tempo do Inmet aponta também que os maiores acumulados de chuvas cairão no noroeste do país, além de áreas do leste da Região Sudeste.

Ainda esta semana, podem ocorrer baixos acumulados de chuva no litoral sul da Bahia. E em áreas do Rio de Janeiro, Espírito Santo e leste de Minas Gerais, no início desta semana, podem ocorrer volumes de chuva maiores que 30 mm/dia, devido a um sistema de baixa pressão.

Na Região Norte, podem ocorrer chuvas com volume maior do que 30 mm/dia no noroeste do Amazonas, devido ao calor e alta umidade. Nas demais áreas, como no Pará, Amapá e Tocantins, haverá predomínio de tempo seco e sem chuvas.

Frio no oceano
Na Região Sul, acumulados de chuva podem ultrapassar 10 mm/dia no Rio Grande do Sul e leste de Santa Catarina, devido a uma frente fria sobre o oceano, no início da semana, que intensificará áreas de instabilidade, mas não deve avançar sobre o continente.

Fonte : agenciabrasil.ebc

Bolsa Família: quase meio milhão de nordestinos perdem benefício

06 de março 2020

O governo de Jair Bolsonaro reduziu o número de cadastros do Bolsa Família no Nordeste em mais de 428 mil famílias, entre maio de 2019 e janeiro de 2020. O número representa uma redução de 6% dos beneficiários do programa na região. Essas informações foram divulgadas no documento “Pacto Social pelo Nordeste”, divulgado pelo Encontro dos Secretários Estaduais de Assistência Social da Região Nordeste.

O secretário estadual de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social, Carlos Martins, participou do encontro e comentou que as novas inserções de famílias no programa, realizadas em janeiro de 2020, não são proporcionais à demanda no território nacional. Ele alega que, apesar do Nordeste ter mais pessoas em situação de extrema pobreza, regiões mais ricas como Sul e Sudeste foram as mais favorecidas nas novas concessões do benefício.

“A gente constatou que, em janeiro, foram concedidos novos benefícios. E, na concessão desses novos benefícios, o Nordeste teve apenas 3 mil, enquanto que a região Sudeste teve 45 mil, a região Sul teve 29 mil, a região Centro-Oeste teve 15 mil e a região Norte teve 6 mil. Então não é falta de recursos. É uma nova orientação”, disse Martins, em entrevista ao portal Bahia Notícias.

Câmara cria CPI do Óleo

28 de novembro 2019

Foi instalada, na quarta-feira (27|nov), a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara dos Deputados que vai investigar o derramamento de óleo cru no litoral brasileiro. Os deputados Herculano Passos (MDB-SP) e João H. Campos (PSB-PE) foram eleitos presidente e relator, respectivamente, da Comissão. Adolfo Viana (PSDB-BA), Eduardo Bismarck (PDT-CE) e Leur Lomanto Júnior (DEM-BA), ocupam, nessa ordem, as três vice-presidências. A comissão é composta por 34 deputados titulares e outros 34 suplentes, que terão 120 dias para concluir os trabalhos.

Empresa defende plantio de maconha no Oeste da Bahia; Angical seria polo

13 de junho 2019

A Anvisa encaminhou na última terça-feira (11|jun) consulta pública sobre a regulamentação do cultivo de Cannabis Sativa para uso medicinal no Brasil. As medidas tratam de regras para o registro de medicamentos produzidos a partir da maconha. Empresas, pesquisadores e representantes da sociedade civil poderão participar da consulta, que deve ficar aberta por pelo menos dois meses.

Nos Estados Unidos da América, onde a produção de remédios e outros produtos à base de componentes da folha é permitida em vários Estados, foram cultivados mais de 31 milhões de hectares de Cannabis para fins industriais em 2018, movimentado um mercado de aproximadamente R$ 5 bilhões, aponta matéria da jornalista Carla Aranha, para o portal da revista Globo Rural.

A maconha vem sendo utilizada para a fabricação de medicamentos para uma série de doenças, entre elas epilepsia, mal de Parkinson e esclerose múltipla. A fibra da planta, bastante resistente, é empregada na produção de tecidos, materiais para a construção civil e móveis há milhares de anos.

Um grupo de empresários aguarda o parecer final da Anvisa para começar a investir no cultivo e na produção no Brasil. Eles são proprietários do grupo Piahuy, que fabrica, no Uruguai e em Portugal, remédios feitos com princípios ativos do cânhamo. “O processo começou a caminhar mais rapidamente no Brasil”, diz Eduardo Sampaio, um dos proprietários da empresa, que planeja investir cerca de R$ 20 milhões em unidades fabris no país.

Se o cultivo for legalizado, o empresário pretende comprar a planta de agricultores com autorização para o cultivo. Segundo Sampaio, o “Cerrado e a região Oeste da Bahia, com tempo ensolarado e a quantidade ideal de chuvas para a Cannabis, seriam áreas propícias para o plantio”.

 

Há pelo menos 10 anos eu escrevo por aqui e tenho dito por aí que, quando o Brasil compreender com clareza, despido de preconceitos moral e religioso, a importância econômica da maconha, nós poderemos garantir emprego, renda e desenvolvimento social a partir do cultivo da planta. Mais do que isso, eu arrisco sempre em dizer, e repito agora, que a reforma agrária de Angical reúne por diversos motivos as condições necessárias para se tornar o maior polo de plantio da folha no Nordeste. |Fernando Machado| 

Deputados lançam Frente Parlamentar contra o fechamento da Codevasf e Banco do Nordeste

07 de junho 2019

Foi lançada ontem (05|mai), na Câmara dos Deputados, em Brasília, a Frente Parlamentar em Defesa do Dnocs, do Banco do Nordeste, da Sudene, da Codevasf e da Chesf. O grupo será presidido pelo deputado Roberto Pessoa (PSDB-CE). Os deputados José Alves Rocha (PL-BA) e Sebastião Oliveira (PL-PE) serão vice-presidentes, e o deputado Beto Rosado (PP-RN), secretário. O principal objetivo do colegiado é impedir que a proposta do governo de fechamento dos órgãos de fomento do Nordeste seja efetivada.