Em 14 de abril de 2025, completam-se 116 anos desde que o pesquisador Carlos Chagas identificou o parasita causador da doença em uma criança de dois anos, em Minas Gerais. A data também marca o Dia Mundial da Doença de Chagas, instituído pela OMS em 2019 para alertar sobre prevenção, tratamento e gravidade da enfermidade.

Em Salvador, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) oferece diagnóstico, tratamento e medicamentos gratuitos na rede pública. Desde 2006, o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) atua no Programa de Vigilância e Controle da Doença de Chagas, com inspeções domiciliares, captura de barbeiros e ações educativas.

Como a população pode ajudar?
Ao encontrar um barbeiro, não o esmague – o correto é recolhê-lo com luvas ou um saco plástico, colocá-lo em um recipiente fechado e levá-lo a um dos 28 pontos de coleta da cidade. O inseto é analisado para confirmar infecção, e os resultados são repassados pelos agentes de endemias.

Transmissão e sintomas
A doença é causada pelo Trypanosoma cruzi, transmitido principalmente pela picada do barbeiro, mas também por ingestão de alimentos contaminados, transfusão de sangue ou de mãe para filho. Na fase aguda, pode causar febre, inchaço e inflamação no local da picada, mas muitas vezes é assintomática. Se não tratada, evolui para problemas cardíacos, digestivos e até morte.

Tratamento e cura
OMS estima que 7 milhões de pessoas tenham a doença no mundo, com 12 mil mortes/ano. Porém, se diagnosticada a tempo, a enfermidade tem tratamento eficaz. Quem suspeitar de contato com o barbeiro deve procurar atendimento médico imediato.

Mais informações: www.saude.salvador.ba.gov.br

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