A decisão do Ministério da Saúde de distribuir vacinas contra a Covid-19 por meio do Plano Nacional de Imunização, como é comum ao longo da história do Brasil, fez com que o Instituto Butantan rompesse o acordo com cidades de todo o Brasil que queriam ter acesso à CoronaVac.
Esse acordo havia sido assinado entre o Instituto, com intermédio do Governo de São Paulo, e mais de mil cidades, garantindo aos municípios que eles poderiam vacinar seus moradores caso o governo federal não comprasse doses da CoronaVac. Como o executivo nacional assinou a compra de 46 milhões de doses até abril e se comprometeu a distribui-las, o combinado foi desfeito hoje.
A Anvisa informou que está prevista para domingo a reunião da Diretoria Colegiada que decidirá sobre pedidos de autorização para uso emergencial das vacinas do Instituto Butantan e da Fiocruz, respectivamente a CoronaVac e a AstraZeneca-Oxford.