O megaprodutor rural Nelson José Vigolo, da Bom Jesus Agropecuária, fechou acordo de delação premiada junto ao MPF. Segundo O Jornal O Globo, ele e o advogado Vanderlei Chilante informaram à Procuradoria-geral da República (PGR) o pagamento de propina a membros do Poder Judiciário da Bahia, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Polícia Federal (PF) e parlamentares. O acordo ainda não foi homologado pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Og Fernandes, relator do caso.
A ação judicial se refere a inquérito para apurar a existência de uma organização criminosa que operou entre 2013 e 2019, e que tem como principal operador Adaílton Maturino dos Santos.A assessoria de imprensa do grupo se manifestou por meio de nota, informando que não há acordo homologado. Leia abaixo:
A defesa de Nelson Vigolo informa que não existe acordo de delação homologado entre o produtor rural e os investigadores da Operação Faroeste. A defesa de Vigolo desmente, de forma categórica, que o produtor rural tenha mencionado nomes de parlamentares, delegados da Polícia Federal ou de representantes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em depoimentos prestados ao longo das investigações.