Enquanto o país redobra os cuidados contra a gripe aviária, o Oeste da Bahia se destaca como uma das regiões mais estratégicas e seguras na produção de carne de frango para consumo interno. Com reforço nas medidas sanitárias nas granjas e vigilância constante por parte das autoridades estaduais, não há registro ou suspeita de contaminação na região — nem na Bahia como um todo.

A carne de frango que abastece os lares baianos segue segura para consumo, segundo a Superintendência de Vigilância e Proteção da Saúde. O monitoramento ativo do estado garante que qualquer eventual foco seja contido rapidamente. Importante destacar: o vírus da gripe aviária não é transmitido por meio da carne, mas sim por contato direto com aves contaminadas.

Hoje, cerca de 60% do frango consumido na Bahia é produzido no próprio estado, e parte significativa dessa produção vem do Oeste baiano. A região atrai investimentos devido à sua alta oferta de grãos para ração, que reduz os custos e fortalece toda a cadeia produtiva.

De acordo com a Associação Baiana de Avicultura (ABA), embora parte da carne venha de fora — como de Minas Gerais e, em menor volume, do Paraná — os estados com foco de gripe aviária, como o Rio Grande do Sul, não fazem parte da rota de abastecimento dos baianos.

Mesmo diante da queda nas exportações nacionais por conta de restrições internacionais, a Bahia deve sofrer impacto limitado, já que a produção é voltada majoritariamente para o mercado interno. Para muitos produtores, inclusive, a situação pode até favorecer o consumo local com possíveis reduções no preço da carne e do ovo.

Com foco na segurança sanitária e fortalecimento do setor, o Oeste da Bahia consolida-se como uma zona de produção estável, segura e estratégica para o abastecimento alimentar do estado.

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