UnB desenvolve App para auxiliar agricultores na restauração do Cerrado
O projeto Restaura Cerrado, realizado pelo Centro de Gestão e Inovação da Agricultura Familiar (Cegafi-UnB) em parceria com a Finatec e com apoio do Fundo de Parceria para Ecossistemas Críticos (CEPF Cerrado) e Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB), criou o aplicativo Radis Cerrado. Sua nomenclatura “radis” homenageia as raízes profundas das árvores distorcidas do bioma, que já foram destacadas, inclusive, em poemas de Nicolas Behr, escritor matogrossense radicado em Brasília.
A tecnologia auxilia o monitoramento de áreas em processo de restauração ambiental dentro de propriedades que foram desmatadas. Também ajuda agricultores, técnicos e moradores de comunidades tradicionais do Cerrado a realizarem a recomposição da vegetação nativa e cumprirem as etapas do processo de regularização ambiental.
“O aplicativo é um importante passo para facilitar o processo de entrega de dados de monitoramento aos órgãos ambientais estaduais e promover o cumprimento das ações para regularização ambiental em larga escala no Cerrado”, ressalta o coordenador do Cegafi e do projeto Restaura Cerrado, Mário Ávila.
O Radis Cerrado está disponível gratuitamente para sistema Android no Google Play e tem, entre suas funcionalidades, acompanhar o cadastro ambiental rural, projetos de restauração e monitoramento, além do crescimento da vegetação ao longo dos anos. A (o) usuária (o) também pode preencher um diagnóstico socioeconômico, onde é possível inserir informações sobre extrativismo, produção vegetal e animal, permitindo o planejamento de produção e comercialização de ingredientes da agricultura familiar.
“Além de facilitar a regularização ambiental, o aplicativo vai gerar um banco de dados ambientais para subsidiar pesquisas acerca da restauração ambiental”, comentou Iris Roitman, pesquisadora responsável pelo projeto Restaura Cerrado e pelo desenvolvimento do aplicativo.
Coronavírus: Formosa se prepara para batalha
A Prefeitura de Formosa do Rio Preto, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, está instalado no município um Centro de Referência Covid-19, para atender pessoas com sintomas gripais e do coronavírus, como febre, tosse e falta de ar. De acordo com secretária de Saúde, Thaíse Santos, o espaço, estruturado no Hospital Municipal Dr. Altino Lemos Santiago, fará a triagem dos casos suspeitos, o monitoramento das pessoas em isolamento domiciliar e a regulação dos pacientes em estado grave para o hospital referência na região, caso necessário. O Centro está sendo organizado conforme os protocolos da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde.
Sítio Grande recebe posto policial requalificado
A Prefeitura de São Desidério em parceria com a Polícia Militar entregou na tarde de segunda-feira, 04 de maio, para a população do distrito de Sítio Grande, a nova sede do Posto Policial, totalmente reformado e o trabalho de segurança com efetivo policial 24 horas durante todos os dias da semana, além de uma viatura. A Prefeitura contratou servidores e doou uma viatura. O Governo do Estado da Bahia cedeu o efetivo que estará fazendo a segurança dos moradores.
Geraizeiros vencem batalha na Justiça contra a Estrondo
As comunidades geraizeiras de Aldeia, Cachoeira, Marinheiro, Arroz, Cacimbinha, Gatos e Mutamba, todas na zona rural do município de Formosa do Rio Preto, no oeste da Bahia, vão se manter no local em que vivem há mais de 200 anos. Essa decisão foi conferida pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) nesta sexta-feira (13). Quem acompanha o caso é o deputado federal Valmir Assunção (PT-BA). Ele destacou a decisão do judiciário baiano, que negou o recurso especial, impetrado pela Fazenda Estrondo, contra a liminar de manutenção de posse favorável aos geraizeiros. “A terra é deles, todos sabem que eles vivem do que plantam e produzem. E as famílias estavam sendo ameaçadas por milícias armadas na tentativa de intimidar e retirar eles do local, até estradas foram bloqueadas”, descreve o parlamentar.
Conforme Assunção, a decisão foi do desembargador Augusto de Lima Bispo e publicada nesta sexta no Diário Oficial da Bahia. Uma diligência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, em dezembro do ano passado, com Valmir e Frei Anastácio (PT-PB), cobrou garantias e segurança para o povo geraizeiro a diferentes órgãos estaduais, reforçando os pedidos já realizados por organizações de Direitos Humanos. Relatos das famílias apontam que este conflito fundiário com o ‘Condomínio Fazenda Estrondo’, que é administrado pelas empresas Delfim Crédito Imobiliário S/A, Cia de Melhoramentos do Oeste da Bahia (CMOB) e Colina Paulista, começou na década de 70.
“O caso foi apontado em 1999 pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária [Incra] como um dos maiores episódios de grilagem de terras no Brasil, com 444 mil hectares apropriados pelas empresas. A maior parte desta área está localizada às margens do Rio Preto, na divisa entre Bahia e Tocantins, região conhecida como Matopiba. O território é habitado há mais de 200 anos pelos geraizeiros, descendentes de indígenas e quilombolas, que vivem de forma tradicional e sustentável no cerrado”, frisa nota da Associação de Advogados/as de Trabalhadores/as Rurais (AATR-Bahia).
Em 2019, houve dois ataques a tiros na região e seguranças arrancaram torre de telefone utilizada para comunicação, inclusive para pedir socorro pelas ameaças e ataques sofridos. O centro urbano mais próximo fica a 170km do local. A comunidade já denunciou as irregularidades à Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA), ao Inema, ao Tribunal de Justiça (TJ-BA), aos Ministérios Públicos Estadual (MP-BA) e Federal (MPF) e ao Incra. As denúncias não mudaram a realidade das mais de 60 famílias de comunidades rurais localizadas em Formosa do Rio Preto. “Com a decisão do TJ-BA, a esperança é que a situação se normalize e o povo geraizeiro viva em paz”, completa Valmir.
Formosa recebe realiza 2° Desafio Rio Preto de Mountain Bike
Domingão (8/mar) bastante movimentado em Formosa do Rio Preto, marcado pela disputa do 2° Desafio Rio Preto de Mountain Bike, evento realizado pelo empresário e ciclista Cido Carvalho (Cido Bike) em parceria com a Prefeitura do Município, através da Secretaria de Cultura, Esporte e Turismo.
A competição foi disputada por 105 competidores, sendo eles do município e de cidades circunvizinhas, ocorreu dentro da normalidade prevista, sem nenhuma intercorrência grave, e as equipes do Samu e da Polícia Militar acompanharam todo o percurso do desafio.
No total, 32 competidores foram premiados de acordo as categorias que disputaram, sendo 22 pessoas premiadas com valores em dinheiro e 10 pessoas premiadas com brindes.
O Prefeito Dr. Termosires Neto prestigiou o evento acompanhado da primeira-dama e Secretária de Políticas Estratégicas, Ronúbia Setúbal, e parabenizou os participantes pela brilhante disputa e também ao empresário Cido Carvalho pela dedicação e organização do evento.
“É mais uma iniciativa que tem apoio da nossa gestão porque entendemos que o incentivo ao esporte e ao lazer são fundamentais para promovermos mais saúde e qualidade de vida para as pessoas”, declarou o gestor do município.
Já o organizador do evento disse que “estou realizado, o evento foi simplesmente maravilhoso, sem palavras para agradecer a Prefeitura de Formosa por todo apoio (onde desde a primeira proposta apresentada sobre o projeto abraçou totalmente a causa), ao prefeito Dr. Termosires e a secretária Luciana Bispo por esse grande incentivo”, estendendo o agradecimento também aos demais colaboradores, apoiadores e pessoas envolvidas no 2° Desafio Rio Preto de Mountain Bike.
Cido enfatizou ainda a participação de adolescentes e jovens na competição, além dos adultos de diversas idades, completando o percurso e conquistando premiações, o que demonstra a importância da iniciativa do ponto de vista esportivo e social para a comunidade. Outro destaque foi a doação de alimentos não perecíveis por todos os competidores, gerando 6 cestas básicas que serão entregues pela organização para pessoas carentes.
Doutora em gastronomia cria pratos sofisticados com frutos do Cerrado
Uma gaúcha criada em terras brasilienses e apaixonada por pequi tomou para si uma missão nada fácil: capacitar quem vive no Cerrado – em especial, o pequeno produtor local – a se alimentar com o que a terra dá. A professora Tainá Zaneti, do Centro de Excelência em Turismo da Universidade de Brasília (CET/UnB), comanda o “Pitadas do Cerrado”, da UnB TV, uma série de vídeos que poderia ser um programa clássico de receitas, mas tem nos frutos do Cerrado o trunfo exótico para atrair o público em busca de novos sabores.
A série, que conta com receitas inusitadas, como moqueca de cajuzinho e caipirinha de cagaita, é o resultado da construção da carreira de Tainá. “O Pitadas surgiu da necessidade de democratização da gastronomia. Por que temos que ser tão elitistas ao tratarmos de algo tão básico como a alimentação? Nunca entendi por que a área era tão fechada a um grupo seleto”, comenta a docente, que é também a primeira gastrônoma brasileira a conquistar o título de doutora.
Há mais de uma década, parte do trabalho de Tainá é adaptar receitas tradicionais a insumos abundantes no Cerrado. Assim que se formou, entrou para um projeto de extensão da Universidade de Brasília (UnB) de uso não madeireiro de árvores da região. Ao descobrir que as polpas das frutas estavam sendo desperdiçadas, se prontificou a elaborar preparos simples para ensinar a quem vive e cultiva plantas na região.
“A gente fazia essas oficinas e ensinava os preparos com técnica. Existe uma diferença entre geleia e chutney, por exemplo. Ensinar como fazer e a nomenclatura correta faz parte desse processo de valorização do produtor”, defende a professora. Entre as receitas criadas na época, a que mais marcou Tainá e os participantes da oficina foi o brigadeiro de pequi, que ela ensinou anos depois no Pitadas de Cerrado.
Dessa experiência inicial, nasceram os livros Cerrado em Sabores, que Tainá assinou junto às docentes Janaína Diniz, Denise Barbosa-Silva e Yokowama Cabral; e o Gastronomia do Cerrado, de Rita Medeiros, para o qual a professora prestou consultoria como chef. A conclusão de seu mestrado na UnB também resultou em livro: Das Panelas das Nossas Avós à Alta Gastronomia, no qual busca entender os valores simbólico, moral e econômico dos insumos tradicionais na alta gastronomia. Em seguida, a gaúcha passou um período em Porto Alegre como docente e doutoranda na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Com o título de doutora em mãos, voltou para Brasília em 2017, quando se reconectou com o Cerrado. “Eu precisava voltar para os frutos. Vi que chefs da cidade estavam trabalhando com eles, mas sempre na alta gastronomia. Também notei que os meus alunos não conheciam as árvores do Cerrado, e aí criei o Pequinique: uma trilha sensorial pelas árvores da UnB”, conta a professora. Uma vez por mês, Tainá faz, pelo campus Darcy Ribeiro, um tour aberto ao público, durante o qual capacita a turma a identificar as plantas comestíveis do bioma.
Clara Campoli, Metrópoles
Terra à vista
Caravelas, esse é nome da rua na imagem acima, localizada em Luís Eduardo Magalhães.
A palavra nos remete a 1500, quando da chegada das primeiras embarcações portuguesas no litoral da Bahia.
Com um grito de “terra à vista”, uma caravela pertencente à esquadra de Pedro Álvares Cabral anunciava a boa nova.
Quinhentos e tantos anos depois, o clamor de agora anuncia o desepero, a frustração e o abandono de quem vive nas Caravelas do Santa Cruz, na capital do agronegócio.
Em Luís Eduardo Magalhães de hoje, no mesmo céu de antes, como na ilha de Vera Cruz do século XV, só há de fato terra à vista.
Imagem blog do Sigi Vilares
Fundação Mundo Lindo inaugura centro cultural em valorização ao Cerrado
Comemorando o aniversário de quatro anos de existência, a Fundação Mundo Lindo entregou no sábado, 29, para as comunidades dos ribeirinhos, quilombolas e indígenas, mais duas áreas destinadas à valorização cultural e gastronômica do Cerrado. O Centro Cultural Professora Veridiana, a Escola de Ecologia Ana Linda e o Anfiteatro Índio Raoni Kiriri são investimentos da fundação para proporcionar a exposição dos produtos manufaturados pelas comunidades e a realização de palestras, cursos e atendimento aos visitantes.
Localizada em uma área privilegiada pela natureza com animais silvestres, veredas e muitas árvores, a Fundação Mundo Lindo fica situada no povoado Extrema na estrada que dá acesso ao Vau da Boa Esperança. Fundada pela Família Santiago, tem como principal idealizador dos projetos, o empresário Deusdete Sousa Santiago, que se emociona ao explicar que sua história de vida mudou quando passou a se dedicar as culturas, religiosidade e tradições das comunidades que residem na zona rural.
“Tudo isso para mim se tornou minha vida, minha crença e minha família. Agradeço meus filhos que acompanham e todas as comunidades rurais que recebem a Fundação Mundo Lindo, ajudando na preservação ambiental, recuperação de nascentes, no viveiro de mudas, nos mutirões de limpeza dos rios e construção de casas nas comunidades, capacitações e amor pela capacidade do nosso cerrado. Aqui as portas estão abertas, como sempre esteve o coração de nossa querida professora Veridiana que hoje recebe nossa homenagem e a força do nosso pequeno Raoni, que nasceu para trazer esperança à tribo Kiriri”, disse Deusdete.
O secretário de meio ambiente e turismo, Demósthenes Júnior compareceu para prestigiar as inaugurações, que também contou com a presença de instituições como CercaAtlântica, UFOB, Associação dos Ribeirinhos, comunidades Quilombolas, Tribo Kiriri, MST, FASB, Sebrae, Inema e Casa de Reintegração Social Nova Vida, e do presidente da Câmara de Vereadores de Barreiras, Eurico Queiroz . Uma programação intensa foi composta por apresentações de danças dos índios Kiriris, cantorias das rezadeiras da comunidade de Sucuriú, mostrando os cantos benditos do Divino Espírito Santo. Além da jovem Sara, que encenou o monólogo “João do Vale – o sertão do tamanho do mundo” e cantigas do Estradar interpretadas como “As Bem Aventuranças”.
“O empenho, a busca pela sustentabilidade e amor à natureza do Cerrado são visíveis na Fundação Mundo Lindo. Deusdete e sua família, realmente estão fazendo um trabalho de formiguinha e contam sempre com nosso apoio, porque todos aqui, as comunidades rurais e moradores estão buscando junto com a fundação, uma nova conscientização e educação ambiental, além de valorizar os frutos e bioma do Cerrado”, salientou o secretário.
Durante a inauguração, o fundador Deusdete Santiago explanou sobre as ações realizadas e os projetos para os próximos 3 anos, que comtemplam a regularização das terras cedidas à tribo Kiriris no povoado do São José do CTI, implantação do Programa Agrícola Orientado aos Índios, inscrição dos índios nas universidades públicas, sinalização da aldeia Kiriris e construção de carpintaria de madeiras queimadas do Cerrado, para geração de renda aos ribeirinhos. Ao final, os ribeirinhos e índios Kiriris ainda receberam os diplomas de conclusão no curso de frutos do cerrado.
Escolas de Formosa do Rio Preto realizam festas de São João; Prefeitura apoia eventos
O “São João em Formosa”, programação junina e julina promovida pela Prefeitura de Formosa do Rio Preto, teve início no dia 19 de junho com o Arraiá das Escolas e segue até o dia 6 de julho.
No primeiro dia, foi a vez do Colégio Municipal Senador Djalma Bessa e do Colégio Municipal Coração de Jesus (CMCJ) apresentarem suas quadrilhas, com direito a muita comida e bebida típica, além de concurso de forró e da rainha da pipoca no CMCJ.
“É um momento de confraternização da comunidade escolar, mas também de fortalecer nossa tradição e festejar nossa gente batalhadora, nossa alegria e nossa história”, destacou o prefeito Dr. Termosires Neto.
O Arraiá das Escolas é organizado pelas unidades escolares com o apoio da Secretaria Municipal de Educação, que também realizou o Arraiá da SME no dia 17 com sua equipe e convidados.
Em 2019, há ainda um complemento a mais, pois está sendo trabalhado o resgate e valorização cultural como pano de fundo das festas de São João nas escolas. Na Escola Benedicto Araújo, por exemplo, acontecerá o Arraiá “Luar do Sertão”, em alusão à tradição junina e a cultura nordestina, com homenagem ao seu Jordelino, forrozeiro conhecido da cidade e que tem muita história no forró pé-de-serra, passando, inclusive, esse ofício para outras gerações de sua família.
Na Escola Municipal de 1º Grau Dr. Luiz Viana Filho, da sede, o arraiá gira em torno de “Gonzagão e o Nordeste Brasileiro – Eu vou mostrar pra você como se dança um baião”. Já na Escola Municipal Dr. Luiz Viana Filho, da localidade de Intans, a homenagem ao arrasta-pé nordestino é comandada por Raimundo Tangé, sanfoneiro conhecido da região Oeste da Bahia e Sul do Piauí.
Confira a programação completa do “São João em Formosa”:
Arraiá das Escolas:
28/06: Colégio Nossa Senhora Aparecida – 17h30 | Colégio Eliezer Rabello Santiago – 18 horas | Escola Virgem de Fátima (Malhadinha) – 17h30
29/06: Escola Benedicto Araújo – 18 horas
04/07: Colégio Joaquim Alexandre da Silva Filho – 19 horas
05/07: Escola Luiz Viana Filho (Sede) – 17h30| Escola Luiz Viana Filho (Intans) – 18h30
06/07 – Creche Casulo – 18 horas
Arraiá da Malhadinha: 12 e 13/07
Arraiá do Arroz: 19 e 20/07
Dois municípios do Oeste da Bahia estão entre os cinco que mais desmataram no Brasil nos últimos meses
O MapBiomas, projeto multi-institucional que reúne universidades, ONGs e empresas de tecnologia no estudo e entendimento das transformações do território brasileiro a partir do mapeamento anual da cobertura e uso da terra de todo o país, divulgou recentemente dados acerca do desmatamento no país. Mato Grosso é o Estado com mais áreas desmatadas: 21.212 hectares. Em seguida, Tocantins aparece com 10.636 hectares; a Bahia tem 8.461 hectares desmatados; Minas Gerais 6.800 e Goiás tem 6.160 hectares. O diagnóstico é de um período de apenas seis meses. Pelo levantamento da MapBiomas, entre as cinco cidades com maior número de desmatamento no Brasil, duas estão no Oeste da Bahia. De acordo com o estudo, Formosa do Rio Preto, com 1.330 hectares, e Barreiras, com 1.057 hectares, ocupam a quarta e quinta colocações, respectivamente. Corumbá, no Mato Grosso do Sul, Marcelândia, no Mato Grosso, e Balsas, no Maranhão, ocupam as três primeiras colocações.