Pesquisa aponta que Oziel tem menos votos do que na última eleição
Candidato a prefeito de Luís Eduardo Magalhães pela quinta vez, Oziel Oliveira enfrenta seu pior momento eleitoral desde 2000, quando foi eleito gestor do município pela primeira vez.
Há cerca de um mês para à eleição, o cenário é infinitamente adverso para o prefeito se comparado com as outras quatro disputas em que ele se envolvera.
Em 2012, candidato contra o então prefeito Humberto Santa Cruz, Oziel cravava numa pesquisa do instituto Vox Populi os mesmos 35% de hoje, de acordo com publicação do Jornal O Expresso.
Já em 2016, a 30 dias da eleição, numa pesquisa do instituto e-Leva em parceria com o Bahia Notícias, Oliveira alcançava mais de 53% das intenções de voto, segundo postagem do portal Metro.
Agora, de acordo com pesquisa do Instituto Potencial, publicada na última quinta-feira (09|out) no jornal A Tarde, Oziel Oliveira tem 35% dos votos, empatado tecnicamente com Júnior Marabá, que tem 30%.
Para quem já gerenciou mais de R$ 1 bilhão nos últimos três anos e nove meses, que tem um exército de seguidores pagos com recursos do erário, que pode oferecer inúmeros serviços públicos ao eleitor, e mesmo assim vai para disputa à reeleição empatado tecnicamente com o adversário, é sinal que o fim do projeto de poder do casal Oliveira em Luís Eduardo Magalhães pode ter chegado ao fim.
Rolo das máscaras ainda rende em Luís Eduardo Magalhães
No último dia 13, o portal Veja Política publicou uma matéria divulgando o contrato de compra de máscaras respiratórias realizado pela prefeitura de Luís Eduardo Magalhães, em março deste ano. De acordo com o contrato, o contribuinte pagou R$ 33,50 a unidade do modelo PFF2 N95.
Na mesma semana, a Prefeitura publicou uma nota à imprensa esclarecendo que o valor pago pelo produto era justificável pelo período em que ocorreu a compra.
Após pesquisas realizadas encontramos uma nota fiscal emitida pela JNI Medicamentos e Hospitalares Eireli, mesma que vendeu para Luís Eduardo, no mês de maio de 2020. Período em que a prefeitura luiseduardense atribui a falta de produtos e alta dos preços de insumos no combate ao COVID19.
A nota se referia a uma venda de 500 unidades do mesmo modelo da máscara comprada para a Prefeitura de Luís Eduardo Magalhães. A diferença estava no valor pago pela Secretaria de Saúde do município de Vila Rica, Mato Grosso do Sul: apenas R$ 13,95 a unidade da máscara PFF2 N95.
Enquanto Luís Eduardo Magalhães pagou R$ 33,50 a Prefeitura de Vila Rica adquiriu as mesmas máscaras por R$ 13,95 cada. O município mato-grossense pagou por 500 unidades apenas R$ 6.975,00 conforme a nota fiscal e comprovante de pagamento anexo.
A Prefeitura de Luís Eduardo Magalhães, que pagou R$ 19,55 a mais por cada máscara adquirida, desembolsando cerca de R$ 39.100,00 a mais pelo mesmo produto, para a mesma empresa e no mesmo período.
Outro fato curioso é a diferença nos prazos entre solicitação, empenho e pagamento de ambas as prefeituras. A Prefeitura de Vila Rica empenhou o pedido no dia 20 de maio, no dia 25 a empresa emitiu a nota fiscal, no dia 29 a Secretaria de Finanças emitiu a nota de liquidação e no dia 04 de junho o pagamento foi efetuado, ou seja, quinze dias entre a compra e o pagamento.
Em Luís Eduardo Magalhães, foram necessárias apenas 24 horas para que todo o processo de solicitação, empenho, liquidação e pagamento fossem concluídos.
A empresa fornecedora
Vale lembrar que a empresa fornecedora, a JNI Medicamentos e Hospitalares Eireli, funciona em uma pequena cidade próxima a Goiânia, possui um espaço físico de aproximadamente 150 metros quadrados e exerce outras 25 atividades secundarias, como consta em seu cartão de CNPJ.
Dentre outras, algumas atividades se destacam, como a venda de leite, colchões, produtos eletrodomésticos, elétricos, eletrônicos, informática, venda de gás, móveis, perfumaria, medicamentos, produtos ortopédicos, produtos odontológicos e aluguel de equipamentos científicos.
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Jusmari quer vencer Marabá no grito
Quadro “O Grito”, de Edvard Munch
Com portentosa mestria, o jornalista Carlos Alberto Reis Sampaio, do O Expresso, relata em seu portal de notícias o mirabolante contorcionismo moral da deputada estadual Jusmari Terezinha na tentativa desesperada de intimidar um adversário político. Às vésperas de fragorosa derrota nas urnas, Jusmari imagina impedir o inevitável no grito.
Acompanhe:
Pois veja ilustre eleitor como é dura a luta de quem não tem profissão e vive há mais de 32 anos apenas de política. A nossa insigne deputada Jusmari Oliveira, uma das representantes do Oeste na Assembleia, anda soprando no ouvido dos seus esbirros insinuações de que irá usar de toda a sua influência no Governo do Estado em desfavor de seus adversários, ou melhor, do seu principal adversário, Junior Marabá.
Maniqueísmo, arbítrio, politicagens e falta de compostura à parte, não se recomenda tal ação, principalmente em se tratando de agentes políticos que tem uma ficha tão extensa na Justiça, sem prejuízo de outros malfeitos que aconteceram durante a atual gestão.
Por outro lado, a atitude da Deputada pode ser contraproducente. Empresários da cidade e da região de influência podem não gostar desse tipo de atitude persecutória, sabendo que o Casal 20 apela para a disseminação de inverdades e perseguições quando um empreendedor se coloca no seu caminho.
Como cautela, caldo de galinha e bons conselhos não fazem mal a ninguém, recomenda-se aos que possuem casas com telhado de vidro não atirem pedras no próprio de terceiros.
Prefeito Oziel Oliveira trata de forma desigual quem emprega e gera renda
Areá pública dá espaço a estacionamento privado
Comerciantes de Luís Eduardo Magalhães reclamam que o prefeito do município, Oziel Oliveira, tem tratado de forma desigual empreendedores que se opõem ao seu governo. A política de apadrinhamento tem estabelecido, segundo um empresário da cidade, “concorrência desleal”. A mais recente cambulhada envolvendo o amparo por parte de Oziel aos aliados trata de uma área pública as margens da BR 242 que passou a ser usada como estacionamento particular por uma rede de supermercados, a qual o proprietário é eleitor declarado do alcaide. Ano passado, outro mercado de Luís Eduardo Magalhães, o qual os donos não se alinham com Oliveira, teve negada autorização para transformar parte de um canteiro no Cidade Universitária em estacionamento público, o que beneficiaria não somente o empreendimento, mas toda a comunidade em volta.
Humberto desiste e preocupa Oziel
Humberto e a esposa, Maira Santa Cruz
O ex-prefeito de Luís Eduardo Magalhães, Humberto Santa Cruz, comunicou amigos e correligionários que não participará da disputa eleitoral deste ano pelo comando do município.
Vivendo no Rio de Janeiro desde o início de 2017, quando concluiu seu mandato, Humberto esteve em Luís Eduardo, há poucos menos de 60 dias, o que fez surgir especulações quanto ao seu possível retorno. E mostrou entusiasmo por uma eventual candidatura, mas deixou claro que precisava da aprovação da família para a nova empreitada.
Porém, quem mais torcia para a volta de Humberto Santa Cruz ao palco das disputas pelo poder na Capital do Agronegócio era o atual prefeito da cidade, Oziel Oliveira.
Para Oziel, a divisão das oposições, que hoje tem o jovem Júnior Marabá como líder, com mais de uma candidatura, é vista como sua única possibilidade de vitória em 2020.
Com a decisão de HSC, Oziel terá de encontrar um “Plano B” no sentido de dividir os votos dos que se opõem ao seu projeto de mando, implantado há 20 anos com a fundação de Luís Eduardo Magalhães.
Zito e Oziel: Barreiras passeia e Luís Eduardo clama
Dados das pesquisas dos institutos Insight e Séculos mostram que a gestões nos dois maiores municípios do Oeste da Bahia passam por momentos distintos. Se por um lado a população de Luís Eduardo Magalhães reprova o governo do prefeito Oziel Oliveira (PSD), conforme estudo divulgado pelo ZDA em agosto último, por outro lado a população de Barreiras avalia a gestão do prefeito Zito Barbosa (DEM) como positiva, segundo análise publicada pelo Bahia Notícias.
Zito e Oziel receberam seus municípios em situação idêntica; com as contas azeitadas e os serviços em perfeito estado de funcionamento. Diferente de Oliveira, Barbosa assumiu um volume considerável de obras abandonadas. Com os orçamentos recheados, Barreiras e Luís Eduardo gastam os recursos do antigo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério, o chamado “Precatório do Fundeb”. Se o gestor de Barreiras prepara ordem de serviço para a construção de um grande e moderno hospital municipal, o alcaide da cidade vizinha não consegue responder ao clamor da população mais necessitada por saúde.
O resultado disso tudo é que quase 90% da população de Barreiras aprova a gestão Zito Barbosa, enquanto que mais de 75% dos moradores de Luís Eduardo Magalhães rejeitam o governo Oziel Oliveira.
Saúde é o “calcanhar de Aquiles” do governo Oziel
A população de Luís Eduardo Magalhães enfrenta um verdadeiro calvário no que diz respeito aos serviços públicos de saúde. Apesar do volume de recursos, a área é considerada pelos munícipes como a pior da gestão segundo pesquisas de opinião.
Recentemente o Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia (TCM) anunciou que irá averiguar, com um grupo de auditores, os gastos com a compra de medicamentos que são distribuídos pela Prefeitura.
Os auditores e agentes do TCM vão examinar editais, processos licitatórios, números de empresas fornecedoras, custos, elaboração e execução de contratos, entre outros dados.
Há alguns meses o atual governo se viu em meio a uma crise por conta de denúncias de favorecimento em procedimentos cirúrgicos envolvendo um secretário municipal.
A queixa dos eleitores diante dos serviços precários de saúde é tão evidente que o prefeito de Luís Eduardo Magalhães, Oziel Oliveira, decidiu ele próprio tentar abrandar as críticas. No Facebook Oziel faz propaganda de uma ação de governo com sua assinatura, cometendo ato ilegal de autopromoção, o que é vedado no artigo 37 da Constituição Federal.
Oziel Oliveira tira Sigi Vilares do ar
Na semana em que o jornalismo brasileiro expôs suas vísceras putrificadas no programa Roda Viva, deixando evidente os interesses políticos e econômicos da grande mídia em detrimento da verdade factual e da conexão com o mundo real, o município de Luís Eduardo Magalhães, no Oeste da Bahia, vive o seu momento caudilhista.
Por uma cota de publicidade no valor de R$ 10 mil, a Rádio Mundial retirou o programa do comunicador Sigi Vilares do ar e repassou o espaço ao órgão oficial de publicidade do governo Oziel Oliveira.
O programa de Vilares era líder da audiência em Luís Eduardo Magalhães por servir como principal caixa de ressonância da sociedade local, dando voz ao povo do município e seus interesses.
Observadores do cotidiano político na cidade acreditam que a incursão de Oziel não se resumirá à Mundial. Outro veículo que pode sofrer assédio por parte do prefeito é a recém fundada Oeste FM, que mantém um programa, em Barreiras, comandado por Sigi Vilares.
Oziel é rejeitado por 67% dos moradores do Santa Cruz, aponta pesquisa
Para 67,09 dos entrevistados por pesquisa de opinião realizada pelo Instituto Insight no bairro Santa Cruz, a gestão do prefeito Oziel Oliveira é Ruim ou Péssima. O estudo ouviu aproximadamente 180 pessoas na comunidade, que representa o maior colégio eleitoral com cerca de 20% dos votos de Luís Eduardo Magalhães. No Jardim das Acácias, que reúne perto de 15% do total dos votantes no município, o atual governo é rejeitado por 61,71%. A menor aceitação de Oziel é no Parque São José, onde 100% dos ouvidos pelo Insight disseram que a administração local é Ruim. O alcaide é melhor avaliado no Florais Léa, onde apenas 47,06% dos entrevistados disseram que a gestão é Ótima e Boa. O levantamento, obtido com exclusividade pelo ZDA, foi feito nos dias 29 e 30 de julho último e ouviu 900 pessoas em 16 localidades do município.
Governo Oziel Oliveira é rejeitado por mais de 75% da população, aponta pesquisa
De acordo com pesquisa de satisfação popular realizada em Luís Eduardo Magalhães pelo Instituto Insight, obtida com exclusividade pelo ZDA, mais de 75% dos entrevistados apontam que o prefeito Oziel Oliveira não vem cumprindo com suas atribuições. Quando o estudo é estratificado, para 2,15% dos munícipes a atual gestão é Ótima; 31,66% diz que o governo é Bom; já 38,48% acredita que a administração é Ruim; e 27,73% diz que Oziel faz um mandato Péssimo. O levantamento foi feito nos dias 29 e 30 de julho último e ouviu 900 pessoas em 16 localidades da cidade.