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Coronavírus: por onde andam nossos líderes?

25 de março 2020

Após o pronunciamento do presidente da República Jair Bolsonaro em cadeia nacional de rádio e televisão, na noite de terça-feira (24), uma parte maior dos políticos por todo o país emitiu opinião contrária a dele, que relativizou os efeitos da pandemia de coronavírus à saúde humana.

Aliado de Bolsonaro desde a primeira hora, o governador de Goiás Ronaldo Caiado, que é médico, criticou o presidente, durante entrevista coletiva. “Fui aliado (de Bolsonaro) durante todo o tempo, mas não posso admitir que venha agora lavar as mãos e responsabilizar outras pessoas por qualquer coisa. Ignorância não é virtude”.

Dos 26 governadores de Estados, 21 foram à imprensa criticar publicamente a postura de presidente e pedir à população para ficar em casa. Na Bahia, o prefeito de Salvador, ACM Neto, e o governador do Estado, Rui Costa, também confrontaram a fala de Bolsonaro.

Mas na região Oeste, seus principais líderes permanecem mudos.

O prefeito de Barreiras, Zito Barbosa, que votou e apoiou Bolsonaro, sumiu há dias e nada comenta sobre a fala do chefe da Nação.

Os deputados estaduais Antonio Henrique Júnior e Jusmari Terezinha, governistas na Assembleia Legislativa, também não disseram coisa nenhuma sobre as últimas declarações do presidente.

O deputado federal Tito, membro da bancada de sustentação de Jair Bolsonaro na Câmara, desapareceu.

O que esperamos verdadeiramente dos nossos líderes neste momento difícil é que direcionem ações e atitudes, que ajudem a buscar soluções e, sobretudo, que procurem acalmar seu povo – sem mentiras ou ocultação da verdade. Diferente de Jair Bolsonaro, que segue rigorosamente o mesmo discurso de 30 anos de carreira, culpando todos por tudo e elegendo inimigos imaginários, aqueles que se disponibilizaram a nos governar, que primeiro se apresente e estabeleça quais determinações nós, o povo, devemos seguir.

Jusmari quer vencer Marabá no grito

13 de março 2020

Quadro “O Grito”, de Edvard Munch

Com portentosa mestria, o jornalista Carlos Alberto Reis Sampaio, do O Expresso, relata em seu portal de notícias o mirabolante contorcionismo moral da deputada estadual Jusmari Terezinha na tentativa desesperada de intimidar um adversário político. Às vésperas de fragorosa derrota nas urnas,  Jusmari imagina impedir o inevitável no grito.

Acompanhe:

Pois veja ilustre eleitor como é dura a luta de quem não tem profissão e vive há mais de 32 anos apenas de política. A nossa insigne deputada Jusmari Oliveira, uma das representantes do Oeste na Assembleia, anda soprando no ouvido dos seus esbirros insinuações de que irá usar de toda a sua influência no Governo do Estado em desfavor de seus adversários, ou melhor, do seu principal adversário, Junior Marabá.
Maniqueísmo, arbítrio, politicagens e falta de compostura à parte, não se recomenda tal ação, principalmente em se tratando de agentes políticos que tem uma ficha tão extensa na Justiça, sem prejuízo de outros malfeitos que aconteceram durante a atual gestão.
Por outro lado, a atitude da Deputada pode ser contraproducente. Empresários da cidade e da região de influência podem não gostar desse tipo de atitude persecutória, sabendo que o Casal 20 apela para a disseminação de inverdades e perseguições quando um empreendedor se coloca no seu caminho.
Como cautela, caldo de galinha e bons conselhos não fazem mal a ninguém, recomenda-se aos que possuem casas com telhado de vidro não atirem pedras no próprio de terceiros.